segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Provérbio



Acho que acabei de inventar um provérbio.

"Um cagalhão com velas não é um bolo de anos"

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007



Cumprindo a tradição, para vossa comodidade, aqui vos deixo um bonito postal para imprimir e enviar a amigos e entes queridos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ordens Profissionais



Parece que à semelhança de Ordem dos Advogados e Ordem dos Médicos, a Ordem dos Seguranças de Estabelecimentos Duvidosos de Diversão Nocturna também atravessa um processo eleitoral.

Depois da recente desistência de "Berto", a corrida ao lugar de bastonário está ao rubro, sendo o favoritismo atribuído ao grupo da Ribeira. A autarquia de Gaia, atravessando uma levíssima crise financeira, pede ao Governo verba para a aquisição de câmaras para filmar todas as festividades eleitorais.

domingo, 9 de dezembro de 2007



Alice Neel
Sunset, Riverside Drive
1961

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007



Hoje, imbuído de um misto de espírito de Natal e de solidariedade UE/África, acordei com uma especial propensão para comentários racistas.
Aqui vai o menos ofensivo que consegui pensar:

O facto de, em Santos, estarem a montar um deserto com dunas de areia e passeios de camelo tem alguma coisa a ver com a cimeira UE/África?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Deseja saco ou leva no pacote?



Era uma vez um tempo em que em casa se tinha um caixote do lixo, que se forrava diariamente com o jornal do dia anterior. Nesse tempo, ia-se ao supermercado com um cabaz de verga ou um saco de pano.
Depois, os comerciantes começaram a oferecer sacos de plástico ao povo. E começaram a vender a maioria dos produtos embalados em plástico. Começámos a usar sacos de plástico para mandar fora o plástico das embalagens. E as pessoas deixaram de ter o tal caixote do lixo forrado a jornal.

Para os génios legislativos do PS que tiveram a grande ideia de pôr os consumidores a pagar os sacos de plástico deixo duas perguntas:
- se os produtores e comerciantes é que inundam o país de plástico, o que é que eu tenho a ver com isso?
- nunca ninguém ouviu falar de sacos de papel reciclado?

"Na Irlanda paga-se 15 cêntimos". Óptimo, da próxima vez que for à Irlanda, meto um saco de papel na mala de viagem. Mala de viagem essa que vou mumificar com aquele rolo de plástico brutal com medo que me roubem o carregador do telemóvel.

Mas os disparates que se ouvem, em nome da ecologia, são assim mesmo. Gostava de ouvir um intelectual pseudo-moderno do governo PS, e os ditos ecologistas, a explicar porque é que a utilização do plástico é mais ou menos prejudicial para o ambiente que a do papel, que vem das árvores, que precisam de água para crescer.

"Bom, mas, o plástico demora 200 anos a decompôr-se." Isso quer dizer que o saquito de plástico da Grula ainda me vai durar mais 178 anos. Uma sequóia gigante precisa de mais de mil anos para se desenvolver e eu tenho parte de uma em casa como braço de uma guitarra.

A forma como se levam as compras para casa é irrelevante. O problema é que para comprar 1,2 litros de leite com chocolate levo para casa 6 embalagens de cartão laminado com alumínio e plástico , com 6 palhinhas de plástico embaladas em 6 mini sacos de plástico, embaladas em plástico em conjuntos de três.

Se quiserem ser eco-conscientes, da próxima vez que forem ao supermercado, dirijam-se directamente à caixa e digam "dê-me 14 pacotes de fraldas descartáveis e 36 iogurtes, em saco de cartão por favor ". E quando chegarem a casa, voltam à maneira antiga, a meter o lixo no balde forrado a jornal. Afinal o Destak, o Metro, o Meia-Hora e afins, sempre servem para alguma coisa!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Não conhecia esta pérola...



Leslie Hall
. A prova que com acesso à Internet e uma máquina de filmar digital, qualquer pessoa pode ser famosa.



http://youtube.com/watch?v=bPy6XMD9D74

As cadelas apressadas parem os cachorros cegos



Todos pensavam que ia ganhar o Sim. Seria próprio da América Latina que Hugo Chavez instaurasse uma ditadura legitimada por uma eleição (neste caso referendo) fraudulenta.

Mas, ao contrário do que aconteceu nas últimas duas eleições presidenciais americanas, conseguiu-se definir o veredicto na noite da eleição. Chavez, surpreendendo tudo e todos não só perdeu como imediatamente aceitou a derrota. 26 milhões de Venezuelanos deram um passo importante para consolidar a democracia e progresso económico do seu país. Será?

Eu não acredito que este resultado seja casual. O tempo dirá se foi Chavez que quis perder, "por ahora", para afastar a pressão da comunidade internacional, ou se foram os seus inimigos (com ou sem apoio exterior) que levaram a cabo um golpe de estado de boletins de voto.


Já na Rússia, 141 milhões de vizinhos da Europa estão cada vez mais próximos da ditadura. Mas continuemos porreiramente pá a fazer jogging na Praça Vermelha. Uma nova ditadura na Rússia, ainda rica em recursos, ainda a abarrotar de armamento nuclear, é uma ameaça imprevisivel para a Europa.

A Europa está completamente a dormir em termos de política externa. Por um lado, José Sófocles, labora na sua dramaturgia de um Tratado Europeu, por outro, embalados pela cantiga americana, os europeus andam a falar da adesão da Turquia e da ameaça do Irão.

Como se o Islão fosse ameaça para alguém enquanto o seu conceito de defesa estratégica se cingir à guerra contra os três grandes males da humanidade: caricaturas de Maomé; homossexuais no Irão; e ursos de peluche pecaminosos!

Fónix!