domingo, 3 de dezembro de 2006

Evidências



Por falar em polónio, é formidável a recente história do assassinato do suposto ex-espião Alexander Litvinenko.

A opção por um método de assassinato tão rebuscado como o recurso a uma substância raríssima que se produz apenas em algumas instalações nucleares em todo o mundo só pode querer dizer uma de duas coisas: ou os assassinos não querem ser descobertos mas são completamente idiotas; ou sabem muito bem o que fazem e quiseram passar uma noção inequívoca da ligação dos mandantes ao governo russo.

É como misteriosamente matar o Bin Laden com uma overdose de Big Macs e tentar convencer a opinião pública de que nada teve a ver com os Estados Unidos.
Ou, melhor, o presidente da Liga de Futebol ser assassinado depois de levar com um contentor de Galos de Barcelos em cima e dizer-se que a culpa não é do Gil Vicente FC!

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