sábado, 10 de fevereiro de 2007

Leituras



À semelhança de "Os Maias" e "The Great Gatsby", o "Código da Estrada" é um daqueles livros que a certa altura das nossas vidas fomos obrigados a estudar. Mas, se por um lado não me interessa se as pessoas não sabem as histórias de Carlos Eduardo e Nick Carraway , já por outro, não saberem fazer o pisca para sinalizar uma manobra me irrita profundamente.

Claro está que os piscas são umas luzinhas muito engraçadas, particularmente decorativas, que a maior parte das pessoas usa de improviso, num cada vez mais predominante "estilo livre". Mas, asseguro-vos, as tais luzinhas engraçadas têm também uma fascinante vertente funcional. E legal.

Recomendo a todos uma re-leitura desta obra prima da literatura portuguesa, que no esplendor dos seus 175 artigos, nos oferece pérolas literárias que certamente enriquecerão as nossas vidas.
Não resisto a deixar-vos um belo excerto do artigo 20º:

"Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção."

Simples como Hemingway.

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