terça-feira, 31 de outubro de 2006

The Witches’ Spell
Act IV, Scene 1 from Macbeth (1606) by William Shakespeare

A dark Cave. In the middle, a Caldron boiling. Thunder.
Enter the three Witches.

1 WITCH. Thrice the brinded cat hath mew’d.
2 WITCH. Thrice and once, the hedge-pig whin’d.
3 WITCH. Harpier cries:—’tis time! ’tis time!
1 WITCH. Round about the caldron go;
In the poison’d entrails throw.—
Toad, that under cold stone,
Days and nights has thirty-one;
Swelter’d venom sleeping got,
Boil thou first i’ the charmed pot!
ALL. Double, double toil and trouble;
Fire burn, and caldron bubble.
2 WITCH. Fillet of a fenny snake,
In the caldron boil and bake;
Eye of newt, and toe of frog,
Wool of bat, and tongue of dog,
Adder’s fork, and blind-worm’s sting,
Lizard’s leg, and owlet’s wing,—
For a charm of powerful trouble,
Like a hell-broth boil and bubble.
ALL. Double, double toil and trouble;
Fire burn, and caldron bubble.
3 WITCH. Scale of dragon; tooth of wolf;
Witches’ mummy; maw and gulf
Of the ravin’d salt-sea shark;
Root of hemlock digg’d i the dark;
Liver of blaspheming Jew;
Gall of goat, and slips of yew
Sliver’d in the moon’s eclipse;
Nose of Turk, and Tartar’s lips;
Finger of birth-strangled babe
Ditch-deliver’d by a drab,—
Make the gruel thick and slab:
Add thereto a tiger’s chaudron,
For the ingrediants of our caldron.
ALL. Double, double toil and trouble;
Fire burn, and caldron bubble.
2 WITCH. Cool it with a baboon’s blood,
Then the charm is firm and good.

domingo, 29 de outubro de 2006

Nirvana de glicerina



"The very famous Magno black glycerin soap is a Spanish classic. Even though the bar of soap is black this soap produces the most opulent, white, frothy lather and its fragrance is unmistakenly distinctive."

"Natural smelling, with a warm, woodsy scent. Magno soaps and fragrances are used by both men and women. This black glycerine soap from Spain is enriched with lanolin and minerals."

Nunca tinha dado importância ao sabonete com que lavo as mãos. Mas a fragrância deste sabonete é simplesmente brutal. Que maravilha.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Meter água




O DN Online notícia hoje que "Preço da água poderá subir em caso de seca"

"Em situações de seca extrema, os portugueses poderão vir a pagar mais pela água. A hipótese está a ser estudada a propósito da revisão das tarifas da água e foi avançada ontem pelo ministro do Ambiente. Nunes Correia afirmou ainda que..."

Não deixa de ser interessante que esta noticia surja no dia em que mais choveu em 2006.
Ou é uma ardilosa estratégia para os portugueses pensarem "a chover desta maneira em Portugal, nunca mais aumentam o preço da água", ou é uma mera falta de tacto político e bom senso falar de seca em dia de inundações...



Paul Cézanne
The Bay from L'Estaque
1886

terça-feira, 24 de outubro de 2006

O Meu Banco



Se é suposto eu ser dono do Montepio, porque é que não me baixam o spread?

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

O Maior Português



Não consigo pensar em alguém que melhor represente a minha concepção de "Alma Lusitana" que Carlos Paredes. Tem o meu voto.

Tal como Amália, cantava Portugal como ninguém. Mas enquanto o Portugal de Paredes era tranquilo, urbano, progressista e esperançoso, o de Amália era popular, humilde, tristonho e fatalista. Ela cantava o que éramos, ele cantava o que queriamos ser. E essa pequena diferença, directamente relacionada com os lados opostos do regime em que cada um se encontrava, é tudo.

No Portugal de Paredes, viverei sempre feliz.

domingo, 22 de outubro de 2006

Definição de Análise

Análise

do Gr. análysis, dissolução

s. f.,
decomposição de um todo em partes;
exame de cada parte de um todo;
processo filosófico por meio do qual se sobe dos efeitos às causas, do particular ao geral, do simples ao composto;
crítica de uma obra;
Mat.,
ramo da Matemática que estuda as propriedades dos números reais ligadas à noção de limite.


Gram.,
- morfológica: aquela que classifica as palavras de acordo com a sua categoria gramatical;
- sintáctica: a que divide um período em orações e classifica estas orações nos seus elementos constituintes;
- química: identificação das substâncias puras que compõem uma mistura ou dos elementos que constituem uma substância pura;
em última -: finalmente;
como último recurso.

sábado, 21 de outubro de 2006

doclisboa



Já começou a 4ª edição do doclisboa festival internacional de cinema documental.
Uma excelente alternativa para quem está farto do cinema tradiconal que amiúdes vezes peca pela falta de mensagem e cobertura da actualidade.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Solução Nuclear



José Sócrates, sempre voluntarioso e bem intencionado, acaba de avançar com uma solução genial para a crise atómica Norte Coreana. Essa solução já foi apresentada na ONU, tendo recolhido apoios de diversos países membros - utilizar-se o território da Madeira para a realização de testes nucleares.
É um acordo semelhante ao celebrado com o MIT. Desenvolvem-se as competências madeirenses em áreas científicas de ponta na indústria de suporte ao nuclear.
Se por um lado será um investimento num cluster tecnológico de interesse mundial, será também uma forma agradável de equilibrar as finanças do território, com o afluxo esperado de cientistas e turistas Norte Coreanos, Iranianos, Paquistaneses, etc.
A nível ambiental as vantagens são também óbvias: a radioactividade exterminará as famigeradas espécies parasitas autóctones - dirigentes políticos despóticos e incompetentes.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Protesto



Quero aproveitar a recente notoriedade do Teatro Rivoli do Porto para, também eu, protestar.
Rivoli é o nome mais ridículo de que alguém alguma vez se conseguiu lembrar para um Teatro. É muito mau.
Assim, exigo a mudança imediata de nome para Teatro Ravioli. Um nome decente enfim.

Epifanía da hora de jantar



Dishes

I am not Jesus though I have the same initials -
I am the man who stays home and does the dishes.
And how was your day?
Is that woman still trying to do your head in?
A man told me to beware of 33.
He said,
"It was not an easy time for me"
but I'll get through
even though I've got no miracles to show you.

I'd like to make this water wine
but it's impossible.
I've got to get these dishes dry.

I'll read a story if it helps you sleep at night.
I've got some matches if you ever need a light.
Oh I am just a man
but I'm doing what I can to help you.

I'd like to make this water wine
but it's impossible.
I've got to get these dishes dry.

And I'm not worried that I will never touch the stars
cos stars belong up in heaven
and the earth is where we are.
Oh yeah.
And aren't you happy just to be alive?
Anything's possible.
You've got no Cross to bear tonight.
No not tonight.
No not tonight.
I am not Jesus though I have the same initials.

Pulp
1998

domingo, 15 de outubro de 2006



George Inness
Passing Clouds
1876

sábado, 14 de outubro de 2006



Max Beckmann
Outskirts Overlooking the Sea at Marseille
1937

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Grandes Portugueses



Acho muito interessante o programa da RTP/BBC, "Os Grandes Portugueses".
Uma vez que seja, vamos dar importância aos grandes nomes do nosso país, em vez de, como de costume, nos focarmos tanto nos imbecís. Acho que todos deveriam votar.

Eu ainda estou um bocado indeciso sobre o meu voto. Pretende-se um nome passado ou contemporâneo, que seja reconhecido e respeitado nacional e internacionalmente, e que simbolize o que de melhor Portugal já conseguiu como nação...

Estou na dúvida entre o Deco e o Francis Obikwelu

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

A matemática do Scolari



Eu não sou um grande especialista em Matemática. Já não me lembro de quase nada do pouco que aprendi na escola. E assim sendo, ainda bem que há pessoas que, apesar de não saberem falar português, se dão ao trabalho de nos ensinar coisas sobre esta preciosa ciência.

Propriedades da Adição:

Comutatividade - a ordem das parcelas não altera o resultado final da operação - ou seja, somar os pontos de uma vitória com os de uma derrota, ou os de uma derrota com os de uma vitória, vai dar ao mesmo

Associatividade - o agrupamento das parcelas não altera o resultado - ou seja, juntar um empate e uma vitória e somar-lhe uma derrota, ou juntar uma vitória com uma derrota e somar-lhe um empate, vai dar ao mesmo

Elemento Neutro - a parcela zero não altera o resultado das demais parcelas - ou seja, se somarmos apenas derrotas, mais vale irmos todos beber minis e comer tremoços porque isto do futebol não é para nós

Há coisas fantásticas, não há?







É impressão minha, ou a TV Cabo/Netcabo andam a fazer publicidade de forma um bocadinho intensiva? É de facto fantástico.
Só para a recente campanha do "navegar sem limites" das meninas surfistas, os custos divulgados foram de 4M€. E não, não é o mar da simples Ericeira. A Joana, a Rita e a Teresinha foram surfar sem limites para Bali. Sem imites de cartão de crédito suponho.

Assim , não admira que a Sonaecom ande por aí a baixar preços de OPAs...
Mas pronto, antes as bonitas Joana, Rita e Teresinha do que o pastor das cabras. Haja saúde.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Nuclear Club




E, supostamente, a Coreia do Norte juntou-se ao distinto "Nuclear Club".

Estados Unidos da América
Rússia
Reino Unido
França
República Popular da China
India
Israel*
Paquistão
Coreia do Norte

*ver link

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Declarações de uma popular que assistia ao discurso do Presidente da República do 5 de Outubro:

"Os jovens gostam é de boites... ...não querem saber da situação do país".

Fugir à Polícia




Num Estado de Direito como o nosso supostamente é, fugir à Polícia, ou neste caso à GNR, é uma coisa muito grave.
Foi o que aconteceu recentemente no Porto, quando um grupo de jovens, num carro, ignoraram uma ordem da Polícia.

Para não serem abordados pelas autoridades, numa atitude irreflectida, criminosa, e a todos os níveis ridícula, optaram por arrancar, tendo a partir daí começado uma longa perseguição de automóvel. No curso dessa fuga à Polícia, o condutor do veículo em fuga terá cometido inumeras manobras perigosas, pondo em causa a segurança de inocentes. A fuga terminou quando um dos agentes disparou sobre o veículo em fuga tendo morto um dos jovens e ferindo outro gravemente. Terminava assim a fuga sem que mal de maior tenha ocorrido.

Podia ter sido muito pior mas, felizmente, nenhum inocente foi afectado pela acção irreflectida dos jovens que optaram por fugir e que ignoraram variadas ordens de paragem.

O que é espantoso neste caso de "Cops" à portuguesa é que quem foi tratado como criminoso foi o militar da GNR que efectuou os disparos. Será que o dito militar seguiu o protocolo para este tipo de situação? Será que os devidos reforços e meios foram mobilizados para ajudar o carro da Polícia em perseguição? Será que o agente devia ter aliciado os jovens a parar oferecendo-lhes pastelaria variada?

E será que alguém sabe o que é ser Polícia, envolvido neste tipo de situação, em que vidas estão em jogo? A Polícia, de acordo com a lei, deve disparar sobre criminosos ou suspeitos quando entender, se se verificarem determinadas situações de perigosidade. E isso pelos vistos aconteceu. Se as pessoas não concordarem com este direito ao uso de armas de fogo, talvez seja melhor equipar as autoridades com fisgas e pedrinhas. Mas não muito afiadas, senão aleija-se as pessoas.

Os meios de comunicação, no entanto, preferiram dar tempo de antena aos jovens fugitivos. Coitadinhos, os malvados dos Polícias queriam matá-los. Os meninos tinham bebido demais, fumado umas ganzazitas, não tinham seguro, se calhar tinham uma arma no carro, fugiram à Polícia, e fizeram manobras criminosas e admiram-se do que lhes aconteceu. Enfim, alarvidades.

Espero apenas que o processo que foi iniciado contra o agente, acusado de homicídio em duas variantes, resulte na sua rápida absolvição. E a partir daí, pode ser que as pessoas voltem a respeitar a Polícia que nos protege.

Idosos letais



A vida dos idosos muitas vezes não é fácil. Merecem todo o afecto e carinho de uma sociedade que a maior parte das vezes não lhes dá o devido valor. Mas um idoso ao volante pode ser um enorme perigo.

Mais uma vez, uma de tantas sem conta, um idoso entrou numa auto-estrada em contra-mão fazendo um percurso de 30kms em que, apenas por acaso, uma tragédia não sucedeu.
Quando é que o Código da Estrada vai mudar, impondo um controlo mais rigoroso da aptidão dos idosos para a condução? Não será já altura de alguma coisa mudar?

Porque qualquer dia, um destes idosos errantes rucusa a ordem de paragem da GNR, leva um tiro, e depois é uma chatice.

domingo, 1 de outubro de 2006

Volver




Hoje vi o mais recente filme de Pedro Almodóvar - Volver.
Sem idéias pré-concebidas, apesar do mediatismo que o filme já granjeou, lá me submeti a duas horas de cinema fora do meu sofá, o que para mim é sempre uma experiência complicada.
E gostei. Mas só depois de sair do cinema é que percebi realmente porque gostei.

Não sendo um filme imediatamente pungente, é um filme que se destaca dos outros em alguns pormenores cinematográficos e artísticos. A realização, fotografia e desempenho das actrizes é excelente, mas o que fica na retina são duas coisas: um plano em que a protagonista sai de um autocarro num emaranhado de reflexos de pessoas que passam; e o ambiente corriqueiro de normalidade quotidiana em que uma sucessão de enormes tragédias se desenrolam. As vidas das personagens são, apenas, pejadas de enormes desgraças. E é tudo normal, numa indiferença que, essa sim, comove.